O tratamento do xantelasma tem como objetivo principal a remoção das lesões por motivos estéticos. As opções incluem:
- Cirurgia excisional: Remoção cirúrgica das placas sob anestesia local. É eficaz, mas pode deixar cicatrizes, especialmente em lesões maiores.
- Laserterapia: Utilização de lasers (como CO2 fracionado ou Erbium-YAG) para vaporizar as lesões. Oferece bons resultados com menor risco de cicatrizes e tempo de recuperação mais rápido.
- Cauterização química: Aplicação de ácidos (como ácido tricloroacético) que promovem a destruição controlada da lesão. Pode necessitar de múltiplas sessões.
- Crioterapia: Congelar das lesões com nitrogénio líquido. Menos utilizada devido ao risco de alterações na pigmentação da pele.
- Eletrocoagulação: Uso de corrente elétrica para cauterizar e remover as lesões.
É importante notar que, independentemente do método escolhido, há possibilidade de recorrência das lesões. Por isso, além do tratamento local, é fundamental:
- Controlo dos níveis de colesterol: Através de dieta equilibrada, prática regular de exercício físico e, se necessário, medicação hipolipemiante prescrita por um médico.
- Acompanhamento médico regular: Acompanhamento periódico dos níveis de lipídos e avaliação de outros fatores de risco cardiovasculares.
- Modificações no estilo de vida: Deixar o tabagismo, reduzir o consumo de álcool e adotar hábitos saudáveis que contribuam para a saúde geral.
Nota: O aparecimento de xantelasmas pode ser um sinal indicativo de distúrbios metabólicos subjacentes. Portanto, mesmo que a remoção seja por razões estéticas, é essencial uma avaliação médica completa para identificar e tratar possíveis condições associadas, promovendo não apenas a melhoria estética, mas também a saúde geral do paciente.